karine reviveu as interpretações da "divina" acompanhada do violão de Valdo |
Mineira de Uberlândia e uma das estrelas do Bar doAlemão, do genial compositor e músico paulistano Eduardo Gudin, a cantora
Karine Telles reviveu com maestria, na noite de 5/10, no Espaço 91, na Pompeia,
uma das mais fantásticas intérpretes da música popular brasileira, a “divina”
Elizeth Cardoso, que nasceu no Rio de Janeiro em 16 de julho de 1920 e morreu
em 7 de maio de 1990.
Acompanhada de Valdo Gonzaga, um verdadeiro mestre do
violão, com quem se apresenta todas as sextas-feiras no Bar do Alemão –até
rimou –, Karine Telles fez uma homenagem à altura do que “A Divina” representou
para a MPB.
Dona de uma voz firme e envolvente, Karine se encantou
desde menina com esse negócio de palco e de cantar. No início, eram os temas
infantis, cantados numa praça. Depois entrou para o coral da igreja, onde
passou a fazer alguns solos.
Na adolescência, a coisa ficou ainda mais séria, com
Karine se matriculando no Conservatório Estadual de Música Cora Pavan
Caparelli, de Uberlândia, onde aprendeu técnicas, que seriam importantíssimas
para sua carreira.
O resultado disso tudo é uma cantora que tem uma voz
afinada e cheia de charme, o que ficou bem claro nesta homenagem a Elizeth
Cardoso, que infelizmente foi vista por poucas pessoas, pois o Espaço 91, segue
o conceito de um clube fechado e, fisicamente, tem dimensões bem restritas.
As fotos que ilustram esse post são do show, mas não
temos vídeo. Então fiquem com uma das músicas mais aplaudidas do show,
“Voltei”, de Baden Powell e Paulo César Pinheiro, que a Divina sempre incluía
em suas apresentações. O vídeo foi gravado no Bar do Alemão, onde Karine se apresenta todas as sextas-feiras.
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